O ano novo começou e com ele quela vontade de tirar férias. Como o trabalho não permite realizar os planos de viagem vamos por aqui fazendo nossas artes. Boas férias para todos!
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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Férias para pintar
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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
Arte, cores, tintas e tudo mais
As cores me impressionam. Também a arte. Sempre estive perto das tintas e dos desenhos. As vezes me pergunto o porque desta atração pela arte que envolve tantos detalhes, mas que me surpreende quando expresso meus sentimentos através dela. Fico com você amiga "Arte", a sua presença me deixa muito feliz. Gratidão!
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quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Feliz Dia da Árvore
A natureza já nos mostrou sua força, suas leis. Assim, o homem tem a oportunidade do aprendizado contínuo da mãe natureza. A exemplo das árvores, são as raízes fortes que garantem a nossa passagem por desafios e a vitória. Feliz Dia da Árvore!
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quinta-feira, 8 de junho de 2017
Amigo do Turismo
Este é o troféu Amigo do Turismo que recebi em 2004, por meio do COMTUR - Conselho Municipal do Turismo de Barra do Garças -, pela participação em reuniões e projetos e, também, pela criação do símbolo. Esta lembrança tem o seu valor pelo significado positivo na época e, também, pelas ações atuais desenvolvidas em favor do turismo. Valeu Eduardo Jorge Oliveira!
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sábado, 25 de fevereiro de 2017
A estranheza das coisas
Alguns estudiosos da arte ao utilizar o vocábulo “estranhamento” fazem referência as ações do artista e fotógrafo Man Ray.
O ato de tornar estranho ou de desfamiliarizar consiste então em despertar os aspectos insólitos ou em fazer emergir relações latentes habitualmente não percebidas pelo olhar convencional. Man Ray foi um artista de caráter pluralista, da segunda fase, de 1920 a 1950, do processo de desenvolvimento da fotografia com uma forte tendência surrealista.
O surrealismo foi movimento artístico de origem francesa que teve raízes na teoria psicanalítica de Sigmund Freud, surgida em 1924. No surrealismo, as imagens do inconsciente não seguem um padrão, uma vez que os objetos estão liberados de seus significados habituais. Nesse sentido, o artista, na sua obra, está livre para associar imagens contraditórias ou criar paradoxos visuais, com o intuito de desestabilizar categorias estabelecidas, provocando e envolvendo o expectador por meio da estranheza.
A provocação da estranheza no expectador é também uma forte tendência da arte contemporânea. Estudos indicam que isso acontece a partir das ações de descentramento e desconexão – a primeira representa o deslocamento do referente do seu sentido habitual, – a segunda liga os objetos aos aspectos desconexos do inconsciente pela falta clareza na forma ou sentido. Essas ações dialogam com o deslocamento, o qual provoca uma sensação de estranhamento no expectador.
Essa estranheza proposta nas obras de arte corresponde às variedades de ideias, fatos, possibilidades, objetos e suas combinações dentro da dimensão artística e também ao comportamento humano, uma vez que o artista como expressão do seu tempo e espaço coloca para a sociedade as apreensões e expectativas percebidas, como um espelho para que elas sejam refletidas e observadas por todos.
“Sou livre para o silêncio das formas e das cores” - Manoel de Barros
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
As dimensões da abstração
Na teoria da linguagem visual, conforme Donis A. Dondis, em seu livro “Sintaxe da Linguagem Visual”, a abstração é um dos três níveis das mensagens visuais, composto, também, pelo representacional e o simbólico.
Conforme o autor citado, a abstração se caracteriza pelo “processo de destilação, ou seja, de redução dos fatores visuais múltiplos aos traços mais essenciais e característicos daquilo que está sendo representado” (DONDIS, 2003. p.90), e continua “quanto mais representacional for a informação visual, mais específica será sua referência; quanto mais abstrata, mais geral e abrangente. Em termos visuais, a abstração é uma simplificação que busca um significado mais intenso e condensado” (DONDIS, 2003. p.95). Interagindo os níveis – representacional, abstrato e simbólico -, a abstração é uma manifestação visual mais profunda do que a representacional e a simbólica e está presente em toda obra de forma complexa ou elementar, uma vez que toda composição visual é abstrata.
Na prática artística, a abstração está associada à dinâmica da pintura e da escultura como uma expressão pictórica, que caracteriza o século XX. Nessa caracterização, os artistas libertam a reprodução dos objetos do mundo da realidade concreta. Formas e cores definem a estrutura de uma obra, independente da semelhança com o mundo. A abstração pode, portanto, ser percebida de duas formas: a geométrica e a informal. A primeira associada às formas elementares, destacando o quadrado, o círculo e o triângulo; a segunda, ligada às formas informais que são as manchas e outras formas imprevisíveis e imprecisas.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017
A arte em desconstrução
A arte está em constante mudança, assim como ocorrem as transformações nas pessoas, na cultura e, também, na sociedade.
Observando
o século XIX em relação ao século XXI, pode-se afirmar que as mudanças estão
acontecendo mais rápido. Isso significa mais conflito entre o velho e o novo.
A
desconstrução é um termo relacionado a ação que
aconteceu nas artes visuais, a partir de 1960, no qual os artistas demonstraram
a insatisfação com as normas vigentes de “como” fazer arte, por meio de suas
obras. Época chamada pelos estudiosos de “contracultura”, sendo um período
marcado, na sociedade, por manifestações, eventos e até conflitos de jovens com
o poder vigente.
O
processo de desconstrução nas artes visuais aconteceu de diversas formas: novos
materiais como base da obra – ferro, papel, plástico e outros -, novos
processos no “fazer” artístico – colagens, misturas de materiais, instalações
etc. -, além de novas ideias ou críticas aos modelos consagrados anteriormente
– “ready-mades”, re-design e outras.
Como
exemplo de uma das formas de desconstrução, aponta-se a obra de Alessandro
Mendini, com re-design das cadeiras de Thonet e Wallisy – 1973-79.
Essas
duas cadeiras foram criadas por Alessandro sugerindo um tom irônico e crítico,
comparadas às obras a que elas se referem, por essas serem marcas consagradas
do design moderno. Para contestar a cadeira de Thonet 214, de 1859, Mendini
introduziu elementos metálicos, coloridos e assimétricos em contraposição aos
materiais originais – cores naturais de madeira e palhinha. Já para contestar a
obra de Wassily, de 1925, referência do racionalismo moderno, Alessandro Mendini
deformou os desenhos da faixa de couro liso, criando manchas irregulares que
parecem derreter, como nos desenhos surrealistas.
Essa
ação de Alessandro contra os modelos vigentes contribuíram para levar a percepção
da arte para além dos limites da forma, além de integrá-la ao ambiente, com os
aspectos culturais e sociais da época.
Outro
exemplo de desconstrução está nas obras de Gaetano Pesce, nas poltronas “UP
Series”, criadas em 1969. A
ação acontece na dimensão dos materiais utilizados na produção da obra, na sua
forma e na experiência do espectador. As poltronas “UP” tem forma arredondadas,
forro de tecido em diversas cores e foram confeccionadas com poliuretano – ao
contrário da madeira -, que se expande e solidifica em contato com o ar e isso
acontecia quando as poltronas eram retiradas da embalagem. Uma experiência
lúdica e interessante para o espectador que, até então, somente tinha o caráter
de observar a arte, sem nenhuma participação.
Dessa
forma, a obra atingiu a expectativa de contrariar o predomínio das linhas retas
e sombrias do estilo moderno e ir mais além. Com suas curvas e seu movimento
interno, as poltronas “UP” de Gaetano foram importantes no processo de construção
da expressão contemporânea das artes visuais.
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
A moda e a transformação social.
O passado, o presente e o futuro. O tempo se encarrega de tornar característicos os avanços da sociedade e da cultura. No campo da moda, esse tempo foi importante para as transformações sociais – exemplo disso foram as mudanças no significado da palavra “moda” -, interferindo e valorizando, ainda mais, as relações do homem com a sociedade, os meios de produção e de consumo e a capacidade do ser humano de expressar suas ideias, desejos e ansiedades, além de criar condições de diálogo e integração com outras formas de produções visuais.
É para descobrir mais sobre o elemento tempo no processo de criação da moda que se realizam as análises abaixo.
A obra de Giacomo Balla: “Figurino para um balé futurista – 1930” dialoga com outra área de produção, o balé, expressando a proposta moderna de integração no campo das artes, como até hoje acontece. Também, o figurino tem o propósito de envolver o espectador, estimulando-o com suas cores por meio da luz do palco e do movimento da dança, trazendo novos significados à obra. É a proposta de movimento e mudança, próprias dos tempos modernos.
A obra “Vestido Baixo-relevo - 1931”, de Madaleine Vionnet, apresenta forte tendência para a continuidade do passado, uma vez que traduz o ideal de um novo classicismo, inspirado no antigo e apresentado no início da modernidade. Isso demonstra a busca da imobilidade como ideia de organizar e harmonizar um ambiente que se encontrava confuso. A leveza como estratégia visual vem compensar o peso gerado pelo retorno desse velho estilo.
A estratégia de fragmentação proposta na obra de Alceu Penna, “As Garotas de Alceu – década de 1950”, caracteriza-se pelas duas peças que compõem o biquíni –peça criada a partir do maiô. Naquele momento, o biquíni se torna um símbolo da luta das mulheres pela liberdade feminina. Uma ousadia que ganhou espaço para as novas gerações e abriu caminho para o futuro do movimento feminista.
A profusão tem como uma de suas características o luxo. Também significa acúmulo e abundância. Essas possibilidades são trabalhadas na obra “Casaco de Organza rasgada – 1996” de Christian Lacroix. A sua contemporaneidade está expressa nas diversas possibilidades de leituras da obra: na crítica social, pela produção do casaco em retalhos, se contrapondo ao luxo dos objetos; ao uso abundante de material considerado descartável pelo processo de produção industrial – o retalho e, ainda, pela proposta de ação ecologicamente sustentável, em favor do melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, garantindo a qualidade de vida das futuras gerações. Criação surpreendente que também caracteriza a incerteza do futuro.
Enfim, esse tempo, conforme as análises realizadas, proporciona uma compreensão que antes de simples, torna-se complexa, porém alguns elementos pertinentes à essência das obras permite inferir o tempo como recurso valorativo da criação: a transcendência da obra que se realiza pelas possibilidades de significação do espectador ao longo do tempo; o caráter dos recursos e técnicas disponíveis para se construir a obra; a percepção do artista e sua forma de expressão no tempo e espaço social e a integração e o diálogo das criações visuais em todas as suas formas de produção.
O tempo e a criação são elementos inseparáveis.
É para descobrir mais sobre o elemento tempo no processo de criação da moda que se realizam as análises abaixo.
A obra de Giacomo Balla: “Figurino para um balé futurista – 1930” dialoga com outra área de produção, o balé, expressando a proposta moderna de integração no campo das artes, como até hoje acontece. Também, o figurino tem o propósito de envolver o espectador, estimulando-o com suas cores por meio da luz do palco e do movimento da dança, trazendo novos significados à obra. É a proposta de movimento e mudança, próprias dos tempos modernos.
A obra “Vestido Baixo-relevo - 1931”, de Madaleine Vionnet, apresenta forte tendência para a continuidade do passado, uma vez que traduz o ideal de um novo classicismo, inspirado no antigo e apresentado no início da modernidade. Isso demonstra a busca da imobilidade como ideia de organizar e harmonizar um ambiente que se encontrava confuso. A leveza como estratégia visual vem compensar o peso gerado pelo retorno desse velho estilo.
A estratégia de fragmentação proposta na obra de Alceu Penna, “As Garotas de Alceu – década de 1950”, caracteriza-se pelas duas peças que compõem o biquíni –peça criada a partir do maiô. Naquele momento, o biquíni se torna um símbolo da luta das mulheres pela liberdade feminina. Uma ousadia que ganhou espaço para as novas gerações e abriu caminho para o futuro do movimento feminista.
A profusão tem como uma de suas características o luxo. Também significa acúmulo e abundância. Essas possibilidades são trabalhadas na obra “Casaco de Organza rasgada – 1996” de Christian Lacroix. A sua contemporaneidade está expressa nas diversas possibilidades de leituras da obra: na crítica social, pela produção do casaco em retalhos, se contrapondo ao luxo dos objetos; ao uso abundante de material considerado descartável pelo processo de produção industrial – o retalho e, ainda, pela proposta de ação ecologicamente sustentável, em favor do melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, garantindo a qualidade de vida das futuras gerações. Criação surpreendente que também caracteriza a incerteza do futuro.
Enfim, esse tempo, conforme as análises realizadas, proporciona uma compreensão que antes de simples, torna-se complexa, porém alguns elementos pertinentes à essência das obras permite inferir o tempo como recurso valorativo da criação: a transcendência da obra que se realiza pelas possibilidades de significação do espectador ao longo do tempo; o caráter dos recursos e técnicas disponíveis para se construir a obra; a percepção do artista e sua forma de expressão no tempo e espaço social e a integração e o diálogo das criações visuais em todas as suas formas de produção.
O tempo e a criação são elementos inseparáveis.
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